Inventario de autoestima de coopersmith pdf




















De facto, na sua aparente unidade, a juventude apresenta uma grande diversidade. Machado , prope que juventude seja principalmente olhada em dois eixos semnticos: como aparente unidade, quando referida a uma fase da vida e como diversidade, quando esto em jogo diferentes estatutos sociais que fazem distinguir os jovens uns dos outros Machado, , p.

No a mesma coisa falar de jovens das classes mdias ou de jovens operrios, de jovens rurais ou urbanos, de jovens estudantes ou trabalhadores, de jovens solteiros ou casados.

Quando dizemos isto, estamos a falar de juventudes em sentido completamente diferente do da juventude quando referida a uma fase da vida Machado, Estes projetos de vida traduzem resultados significativos, ajudam a alcanar uma melhor preparao para a educao, aumentam a probabilidade e fortalecerem a aprendizagem, reduz os sucessivos insucessos, um fator que leva ao sistema de abandono. Distinguem-se no Relatrio Casa , 1. Continua a manter-se a predominncia dos projetos de vida para a autonomizao e reintegrao na famlia nuclear, seguindo-se a adoo, sendo que os projetos de vida passam por um acolhimento permanente, reintegrao na famlia alargada e confiana guarda de terceira pessoa e apadrinhamento civil.

O projeto de automatizao refere-se aos jovens que se mantm institucionalizados por um perodo longo na impossibilidade de voltar ao meio familiar, durante o qual devero ser estimuladas e apoiadas as suas competncias pessoais e sociais visando a preparao para a sua plena autonomia futura.

Verifica-se que na faixa etria dos anos que automatizao prevalece com um total de 1. A Autoestima, definio do construto A autoestima surge nos primeiros anos de vida, e desenvolve-se atravs de experincias de interao com o mundo que nos rodeia, necessita de ser fortalecida desde esta altura, pois uma grande necessidade humana, indispensvel para um desenvolvimento normal e saudvel Branden, Segundo Blascovich e Tomaka, , citados por Silva , a autoestima uma avaliao sumaria dos diferentes atributos do self, baseia-se no encontro de padres definidos pessoalmente e o comportamento internamente regulado.

Para uma melhor compreenso da autoestima, necessrio ter em conta a cultura predominante e o nvel de interiorizao dos valores e ideais desta pelo indivduo. Existe uma tendncia em adotar um Eu que reflete a forma como os outros nos veem. Dado que a cultura dominante influencia o indivduo, este pode estar liberto de constrangimentos culturais e expressar individualismo ou mostrar-se mais submisso ou resignar-se a presses dos seus pares Silva, Coopersmith refere a autoestima como a avaliao mantida pelo indivduo acerca de si prprio, podendo exprimir uma atitude positiva ou negativa, indicando a ideia que este tem de si.

Este mesmo autor estudou as condies e experincias concretas que fortalecem ou debilitam a autoestima, empregando tradicionais mtodos psicolgicos, particularmente mediante a observao controlada. Considerou que as maiores relevncias para o seu estudo so as indicaes de que dominao de crianas, rejeio e punio severa resultam em autoestima baixa. Sob tal condio, as crianas experimentam menos o amor e sucesso, e tendem a ficar geralmente submissas e passivas embora mudando de comportamento, ocasionalmente, para o oposto extremo de agresso e dominao.

Crianas criadas sob tais circunstncias, segundo este autor, tm menor probabilidade de serem realistas e efetivas no seu dia-a-dia, e tm mais probabilidade de manifestar padres de comportamento anticonvencionais. As crianas no nascem preocupadas em serem boas ou ms, espertas ou estpidas, amveis ou no, desenvolvem estas ideias. Elas formam autoimagens baseadas fortemente na forma como so tratadas por pessoas significantes, os pais, professores e amigos Coopersmith , p. Coopersmith , p.

Estas pessoas com autoestima alta tambm tm maior probabilidade para assumir papis ativos em grupos sociais e efetivamente expressam as suas vises. Menos preocupados por medos e ambivalncias, aparentemente orientam mais diretivamente e realisticamente s suas metas pessoais.

Constata como significativo para a formao do Eu o relacionamento entre a criana e os adultos importantes de sua vida. O mesmo autor define cinco condies que contribuem para melhorar a autoestima da criana: a experimentar uma total aceitao de seus pensamentos, sentimentos e valores pessoais; b estar inserida num contexto com limites claramente definidos, desde que sejam justos e no opressores; c os pais no usarem de autoritarismo e violncia para controlar e manipular a criana, bem como no humilhar, nem a ridicularizar; d os pais devem manter altos padres e altas expectativas em termos de comportamentos e desempenhos da criana;.

Para avaliar este aspeto, Coopersmith dividiu as autoavaliaes dos sujeitos em quatro reas de avaliaes subjetivas: pais, amigos, escola e si-mesmo ou eu geral.

Dentro destas reas, o indivduo pode variar de acordo com sexo, idade e outras condies de definio de papis. Alguns fatores que determinam a autoavaliao foram referenciados por: a o valor que a criana percebe dos outros em direo a si, expresso em afeto, elogios e ateno; b a experincia da criana com sucessos ou fracassos; c a definio individual da criana de sucesso e fracasso, as aspiraes e exigncias que a pessoa coloca a si mesmo para determinar o que constitui sucesso; e, d a forma da criana reagir a crticas ou comentrios negativos.

Branden descreve, uma correlao entre autoestima alta nas crianas e aceitao e respeito individualidade por parte dos pais, dentro de uma postura de autoridade e firmeza que o indivduo mantm em face de si mesmo. Esta necessidade bsica de valorizao pessoal tem sido explicada como tendo diversas funes, como seja a estabilidade entre self, o desenvolvimento da confiana para o alcance de objetivos, a monitorizao do grau de aceitao pessoal e proteo da rejeio ou excluso social Leary et al.

O ponto fundamental da autoestima o. Figuras Significativas - Importncia de figuras de afeto na construo da identidade A vinculao pode ser, definida como um tipo especfico de lao afetivo, em que a criana procura segurana e conforto na relao com o adulto Ainsworth, , citado por Serra, Segundo Hazan e Zeifman , citados por Mota, , existem quatro aspectos que caracterizam as relaes de vinculao: manuteno da proximidade, angstia de separao, porto seguro e base segura.

Deste modo, a figura de vinculao serve de base segura para que a criana explore o mundo que a rodeia. Por seu lado, a criana monitoriza de forma constante a proximidade e disponibilidade da figura de vinculao.

Quando a criana perceciona perigo ou sente ansiedade, procura a figura de vinculao como porto seguro. Uma vez que as separaes da figura de vinculao significam um sinal de perigo potencial, a criana reage com angstia.

No entanto, logo que a criana sente que a figura de vinculao est suficientemente prxima que comea a explorar e a aprender sobre o ambiente que a rodeia O beb tem o mundo limitado s suas necessidades corporais Winnicott, A me, quem melhor conhece o beb, busca satisfazer tais necessidades, pois apesar de indefeso e incapaz, o beb vai-se desenvolvendo atravs do contato, calor corporal, movimento, alimentao, cuidados de higiene que a me proporcionar Winnicott, , esses cuidados fazem o beb sentir-se amado, o que influenciar a viso de si prprio, as suas relaes interpessoais e a sua autoestima.

Para Bowlby e Mota e Matos , a partir dessa interao afetiva me beb que se desenvolvem as primeiras representaes mentais do recm-nascido, sendo a me considerada uma figura de apego, pois quem atravs do seu contato, satisfaz a necessidade social primria do beb.

As diferenas individuais ao nvel da qualidade da relao de vinculao tm sido divididas em duas grandes categorias, nomeadamente as relaes de vinculao seguras e as relaes de vinculao inseguras Bowlby, Uma relao de vinculao considerada segura quando a criana confia na figura de vinculao como sendo uma fonte disponvel de segurana e conforto em situaes de necessidade.

Ao nvel comportamental, as crianas com uma vinculao segura exibem poucos comportamentos de vinculao quando no existem. As crianas com uma vinculao segura acreditam nos seus cuidadores e, como consequncia, so crianas confiantes nas suas prprias interaes com o ambiente envolvente Ainsworth, ; citado por Silva, Pelo contrrio, as crianas com uma vinculao insegura tm dvidas em relao disponibilidade dos cuidadores, receando que estes no respondam ou reajam de uma forma ineficaz s suas necessidades.

A experincia repetida ao nvel da no ausncia de cuidados por parte dos cuidadores leva a que a criana seja incapaz de dirigir comportamentos de vinculao nas situaes adequadas. A qualidade da vinculao tem sido associada a uma melhor adaptao das crianas ao longo da infncia e em diferentes reas.

As crianas com uma vinculao segura interagem de forma mais positiva com os pais, desenvolvem relaes de maior qualidade com os pares e tm maior capacidade de regular as suas emoes. Para alm disso, a qualidade da vinculao est associada ao desenvolvimento das caractersticas de personalidade e do autoconceito Thompson, Ao falarmos de criana institucionalizada, observamos que, mesmo recebendo cuidados primrios, desenvolvem com maior dificuldade ligaes significativas Rizzini, O mesmo autor refere que o princpio que deve nortear a ao dos que trabalham com crianas institucionalizadas dever ser sempre o de garantir criana as condies necessrias para o seu pleno desenvolvimento, tanto no presente quanto no futuro.

Aps a separao das famlias de origem, estas crianas e adolescentes procuram outras referncias de apego, mantendo relaes afetivas com outras crianas semelhana do apego da dade me-beb.

Silva, Bowlby refere-se aos cuidados substitutos, como uma forma de tentar diminuir os danos causados pela privao do amor dos pais nas crianas institucionalizadas. Esses cuidados, realizados por uma figura significativa de afeto, so imprescindveis para o desenvolvimento da criana e para a formao do seu psiquismo, mesmo sendo sabido que eles no so totalmente adequados. As vinculaes afetivas estabelecidas antes da institucionalizao, mediadas principalmente por violncia de toda ordem, comparecem de forma slida.

Elas no se dissipam com os anos vividos na instituio. Possivelmente, o pouco que obtiveram nas relaes, so guardados como um tesouro do qual no se querem desfazer. Marin defende a institucionalizao como uma oportunidade positiva para o desenvolvimento dos jovens. A autora refere que a criana encontra na instituio os limites para aquisio de sua identidade, colocando-a como um sujeito ativo.

A desmistificao desses aspectos abre espao para que a instituio seja uma alternativa e uma possibilidade vivel ao desenvolvimento integral da criana, mesmo privada da convivncia familiar.

Refere ainda que a instituio um local muito importante, pois onde as crianas realizam um grande nmero de atividades, funes e interaes, como tambm um ambiente com potencial para o desenvolvimento de relaes recprocas, de equilbrio de poder e de afeto.

Santana e Koller , defendem que a instituio deve ser repensada como um local onde as crianas e adolescentes podem construir relaes significativas positivas, do ponto de vista da construo de sujeitos. Considerando que os tcnicos e funcionrios das instituies desempenham um papel central, como aqueles que iro orient-los e proteg-los, fazendo parte da sua rede de apoio social e afetivo.

Dessa forma, pode-se dizer, que as boas experincias de uma criana ou adolescente nas instituies vo depender dos vnculos afetivos e do apoio social que a instituio vai desempenhar, servindo de mais um elo para a formao de suas identidades e para o seu desenvolvimento e criando oportunidades para o de satisfao na vida social e pessoal. Concretamente pretendeu, estudar a relao entre as trs variveis em adolescente que vivem em centros de acolhimento, comparativamente com grupo de crianas que vivem com a famlia biolgica.

Teve ainda como objetivos,. A amostra foi composta por menores, divididos em dois grupos: menores residentes em centros de acolhimento e os que viviam com a famlia biolgica. Os resultados obtidos neste estudo confirmam a ideia de que o apoio da famlia uma varivel intimamente ligada satisfao e as expectativas futuras.

Os jovens institucionalizados revelam um nvel de insatisfao maior, do que aqueles que vivem com as suas famlias, assim como uma menor autoestima. Os resultados mostram uma correlao negativa entre a situao de institucionalizao e a perceo de apoio, bem como, correlaes positivas entre essa perceo e a satisfao com a vida e as expectativas de futuro. Os jovens institucionalizados recebem menos apoio e que essa perceo est relacionada com a satisfao com a vida e as expectativas que a criana faz sobre o seu futuro.

Das informaes obtidas, pode-se concluir a importncia do desenvolvimento de redes de apoio social para melhorar a satisfao com o presente e futuro vida destes jovens Fernndez et al.

Pretendeu averiguar uma possvel relao entre o autoconceito e a autoeficcia com a idade dos menores, assim como com o motivo de acolhimento institucional, e ainda o tempo de institucionalizao. A amostra foi caracterizada por 61 crianas e jovens do sexo masculino institucionalizados com idades compreendidas entre os 9 e os 22 anos de idade, sendo a mdia de idades de 15 anos.

Quanto a perceo que estas crianas e jovens tm sobre si mesmo, no que diz respeito ao autoconceito e autoeficcia, verifica-se que em mdia, os valores apresentados relativamente s dimenses que avaliam o autoconceito so positivos em todas elas. No que diz respeito s dimenses que avaliam a autoeficcia, os valores encontrados revelam-se tambm positivos, no existindo nenhum resultado que revele o valor mnimo em qualquer uma das dimenses, apresentando uma mdia de resultados dentro dos parmetros esperados.

Verificou-se quanto maior for a idade do individuo, maior ser a sua perceo sobre si mesmo, no que diz respeito ao autoconceito e autoeficcia. Referente a autoestima e os constructos autoconceito e autoeficcia esto relacionados, os resultados obtidos revelaram que apenas o motivo de institucionalizao absentismo escolar apresentou diferenas estatisticamente significativas em relao ao autoconceito, no se verificando qualquer tipo de diferenas estatisticamente significativas relativamente autoeficcia.

Estes resultados revelam que na amostra em estudo, os menores institucionalizados devido ao absentismo escolar percecionam-se como tendo um autoconceito inferior, em comparao com os restantes jovens que se encontram institucionalizados por outros motivos.

Pode-se ainda realar que relativamente aos diferentes fatores que constituem cada instrumento de avaliao, encontraram-se diferenas estatisticamente significativas nos fatores aspeto comportamental e estatuto intelectual autoconceito com o motivo de institucionalizao absentismo escolar, o que indica que as crianas e jovens que se encontram institucionalizadas devido ao absentismo escolar evidenciam uma perceo de comportamento e de estatuto intelectual inferiores quando comparadas com os restantes menores que se encontram instituio de acolhimento.

O nvel de autoconceito e de autoeficcia percecionado pelos menores institucionalizados encontrava-se dentro dos parmetros normais; verificam-se tambm a. Relativamente aos motivos de institucionalizao constatou-se que apenas o motivo absentismo escolar apresenta diferenas significativas e apenas em relao ao autoconceito. Apesar da separao familiar a que foram sujeitos, e em algumas situaes, a exposio a situaes violentas das quais foram vitimas como por exemplo maus tratos fsicos, um nvel de autoconceito e autoeficcia dentro dos valores considerados normais.

Este estudo evidenciou que tanto a idade como o tempo de institucionalizao revelaram diferenas estatisticamente significativas em ambos os constructos, o que pode explicar os nveis de autoconceito e autoeficcia evidenciados por estes menores. Revela tambm que os constructos apresentam uma correlao direta entre si, revelando que se os menores constituintes da amostra em estudo apresentarem elevados nveis de autoconceito o mesmo se ir verificar relativamente autoeficcia, e se por outro lado os nveis de autoconceito forem inferiores, o mesmo resultado se observa nos nveis de autoeficcia.

Mota e Matos realizaram um estudo transversal intitulado, Adolescentes institucionalizadas: O papel das figuras significativas na predio da assertividade, empatia e autocontrolo destacando o papel desempenhado pelas ligaes afetivas para alm da famlia. O objetivo principal prendeu-se com a anlise da contribuio da qualidade das ligaes estabelecidas com os professores e os funcionrios da escola, os funcionrios da instituio, bem como dos pares para a predio de competncias sociais, como a empatia, a assertividade e o autocontrolo em adolescentes institucionalizados portugueses e testar o papel mediador da qualidade da relao com os pares na predio das competncias sociais.

As autoras como principais concluses revelam que a qualidade da ligao estabelecida com os funcionrios da escola e os professores se mostra positivamente relacionada com a comunicao e confiana na relao com os pares. Por outra parte, a qualidade das ligaes aos pares manifesta um efeito positivo na empatia e na assertividade sendo que estas competncias pela sua associao ao estabelecimento de relaes e maior facilidade de expresso dos sentimentos, deixam adivinhar um efeito significativo na adaptao psicossocial dos jovens.

A anlise permitiu observar a inexistncia de efeitos mediadores da qualidade da ligao aos professores e funcionrios da escola para as competncias sociais atravs da qualidade da ligao aos pares.

Concluem que a qualidade da relao estabelecida com os funcionrios da instituio apresenta um efeito positivo na competncia de autocontrolo, revelando que os funcionrios da instituio enquanto figuras extremamente presentes na vida dos adolescentes potenciam alguma capacidade de resoluo e ponderao face s diversas situaes. A qualidade da relao desenvolvida com os adultos significativos potenciaria uma perceo positiva de si enquanto figura merecedora de apoio emocional.

Conclusse com este estudo, que a qualidade da ligao aos funcionrios da escola e aos professores prediz diretamente a qualidade da ligao desenvolvida com os pares e um efeito indireto no desenvolvimento das competncias de empatia e assertividade.

Serra , realizou um estudo sobre Qualidade da relao entre irmos e outras figuras Significativas em adolescentes institucionalizados: Desenvolvimento de psicopatologia e comportamentos desviantes. O objetivo consistiu na anlise da qualidade da ligao aos irmos e outras figuras significativas enquanto fator protetor face ao desenvolvimento de psicopatologia e de comportamentos desviantes num contexto de diferentes configuraes familiares famlias intactas e institucionalizao.

A amostra foi constituda por adolescentes, sendo que provinham de famlias intactas e encontram-se institucionalizados, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. Salientam-se entre os resultados as correlaes entre as dimenses da qualidade de ligao aos professores, funcionrios e as dimenses qualidade de ligao aos irmos verifica-se que todas se apresentam positivas e com significncia estatstica, o que seria expectvel.

Estes resultados indicam que uma ligao positiva com os irmos tende a potenciar relaes positivas com outras figuras significativas, como professores e funcionrios da escola ou da instituio. Deste modo, os jovens que se relacionam de forma positiva com os irmos parecem apresentar maior disponibilidade e abertura para a construo de novas relaes afetivas, que proporcionem apoio e proteo, operando como uma base segura para o seu desenvolvimento emocional e social. Deste modo, as autoras percecionam que estas relaes, orientam os comportamentos e a construo de relaes interpessoais dos jovens, dependendo da qualidade das interaes, que quando positivas tendem a favorecer o estabelecimento de outras relaes satisfatrias.

Do presente captulo faz parte a apresentao do tipo de estudo no primeiro subcaptulo 1. A definio das hipteses, a sua anlise e tipologia encontram-se descritos no subcaptulo 1.

No subcaptulo 1. A caracterizao da tipologia de anlise estatstica aplicada investigao, encontra-se descrita no subcaptulo 1. Neste estudo optou-se pela realizao de uma pesquisa de natureza quantitativa, correlacional e transversal. Quantitativa, pois, tal como Fortin refere, utiliza dados.

Ainda segundo a mesma autora, este estudo correlacional, uma vez que visa explorar e determinar a existncia de relaes entre as variveis, com vista sua descrio. Por ltimo, esta investigao de natureza transversal quanto ao tempo em que decorre o estudo, j que os questionrios foram aplicados num perodo pr-definido, relativo ao momento presente. Os objetivos desta investigao so os seguintes: 1. Analisar a relao existente entre algumas caractersticas relativas ao processo de institucionalizao Motivo de Institucionalizao e Tempo de Permanecia na Instituio e a autoestima dos jovens institucionalizados no Lar de So Martinho, na Casa da Crianas de Santo Antnio e Lar O Girassol.

Este estudo tem as seguintes questes de investigao: 1. Qual a relao existente entre algumas caractersticas relativas ao processo de institucionalizao Motivo de Institucionalizao e Tempo de Permanecia na Instituio e autoestima dos jovens institucionalizados Lar de So Martinho, na Casa da Crianas de Santo Antnio e Lar O Girassol? H2 Existem diferenas estatisticamente significativas entre algumas caractersticas relativas ao processo de institucionalizao Motivo de Institucionalizao e Tempo de Permanecia na Instituio e a autoestima dos jovens institucionalizados no Lar de So Martinho, na Casa da Crianas de Santo Antnio e Lar O Girassol.

A amostra, para a mesma autora definida como o conjunto de sujeitos retirados de uma populao Fortin, Para este estudo a amostra constituda por todos jovens institucionalizados Lar de So Martinho, na Casa da Crianas de Santo Antnio e Lar O Girassolcom idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos que aps autorizao das instituies acima mencionadas, aceitem participar livremente na investigao.

Instrumentos de Colheita de dados De acordo com Fortin , o processo de colheita de dados consiste em colher de uma forma sistemtica a informao desejada junto dos participantes. A recolha de dados junto da populao constitui uma etapa fundamental para a realizao de qualquer trabalho de investigao, para tal, torna-se necessrio a elaborao de um instrumento de colheita de dados que vai de encontro aos objetivos traados.

Desta forma os instrumentos utilizados nesta investigao foram AnexoI :. Este questionrio encontra-se dividido em duas partes. A parte inicial direcionado Diretora Tcnica dos Lares em questo, onde sero identificadas as instituies, os motivos da institucionalizao dos menores, algumas caractersticas da famlia de origem, os projectos de vida dessa instituio para os jovens institucionalizados e como se processa a vivencia aps a sada da instituio.

A segunda parte est direcionada aos jovens institucionalizados, onde identificado o gnero, a idade, o motivo da institucionalizao, como se processa a vivencia com os colegas, tcnicos e funcionrios, a relao existente com a famlia de origem, se frequentam a escola e em que ano, se j reprovou e em que ano e quantas vezes. Ser feita no final do questionrio uma questo de resposta aberta, que pretende analisar o que gostariam os jovens de fazer quando sassem da instituio e que pessoa as gostariam de ver envolvidas nesta fase.

A forma escolar do SEI composta por quatro subescalas que avaliam diferentes aspetos da auto-estima: a subescala Social Self-Peers, com o objetivo de avaliar a auto-estima social, a General Self que pretende estimar a auto-estima geral, a Home-Parents Self com o objectivo de avaliar a auto-estima familiar e, finalmente, a School Academic para a avaliao da auto-estima escolar.

Com exceo da subescala General Self que inclui 26 itens, as restantes trs subescalas so compostas, cada uma delas, por oito itens. A cotao do Inventrio possibilita resultados para cada uma destas subescalas, para alm, de um resultado compsito total de auto-estima correspondente ao somatrio simples dos resultados das quatro subescalas. Resultados altos nestas subescalas so interpretados como auto-estima elevada. Inventrio conta, ainda, com uma escala de Insinceridade ou Lie Scale constituda por oito itens.

No manual americano do Inventrio encontram-se referenciados diversos estudos sobre as caractersticas psicomtricas do SEI, nomeadamente sobre a sua validade e preciso. Os resultados de preciso do SEI so em geral bons, variando, de acordo com os estudos, entre 0.

Segundo Coopersmith os estudos sobre a estrutura fatorial do Self-Esteem Inventory tm demonstrado a multidimensionalidade da auto-estima que est subjacente construo do Inventrio. Por exemplo, o estudo conduzido por Kokanes citado em Coopersmith, encontrou quatro pares de fatores bipolares no SEI, sendo cada um destes factores identificvel com as quatro subescalas do inventrio.

O primeiro fator, designado por escolar, agrupou num dos plos os itens relacionados com o sucesso em termos acadmicos e noutro plo os itens relacionados com fracasso escolar; o segundo fator, designado por social, agrupou itens relacionados com o sucesso e com o fracasso em termos de aceitao social, o factor familiar juntou os itens associados ao bom relacionamento familiar num dos plos e os itens associados ao fraco relacionamento social noutro plo, finalmente o factor geral juntou num dos plos os itens que in num dos plos os itens que indicam uma percepo de adequao do self e no outro plo os itens que sugerem uma perceo de inadequao do self e rejeio do self.

Adaptao Portuguesa do Inventrio de Auto-Estima A adaptao para portugus, autorizada pela Consulting Psychologists Press, segue de perto toda a estrutura da verso americana. O inventrio, designado na verso portuguesa de Inventrio de Auto-Estima de Coopersmith, igualmente composto por 58 itens agrupados em quatro subescalas de auto-estima: Auto-estima Familiar oito itens , Auto-estima Social oito itens , Auto-estima Escolar oito itens e Auto-estima Geral vinte e seis itens e uma subescala de Insinceridade oito itens.

Tal como na verso americana todos os itens assumem o formato de uma afirmao proferida na primeira pessoa. Exemplos dessas frases so Sou uma pessoa divertida, Os meus pais compreendem-me ou Frequentemente desejo ser outra pessoa. Para responder ao Inventrio de Auto-estima o respondente tem de dizer se identifica ou no com a frase proposta, escolhendo na folha de respostas uma das duas colunas existentes: Parecido comigo ou Diferente de mim.

Entre subescalas, destacam- se os ndices de correlao elevados registados entre a subescala geral e as outras trs. Coeficientes Alfa Familiar - 0. A anlise dos coeficientes de preciso mostra resultados adequados para a generalidade das subescalas. Em termos gerais, a adaptao portuguesa do SEI revelou caractersticas psicomtricas adequadas. A anlise por subescalas identificou trs subescalas com ndices de preciso considerados satisfatrios, a subescala geral, escolar e familiar e uma subescala, a subescala social, com ndices de preciso menos satisfatrios.

Este questionrio torna-se especialmente relevante para os adolescentes institucionalizados j que permite uma maior abertura para a anlise de figuras significativas fora do contexto familiar. Est elaborado originalmente para uso com adolescentes, pretendendo-se que haja uma escolha de 3 adultos que no a figura parental, como figuras de eleio enquanto apoio na sua vida. Para cada uma destas figuras existem 16 itens ao longo dos quais se avalia a qualidade das ligaes afetivas mediante uma escala de tipo Likert de quatro pontos desde poucas vezes assim at sempre assim.

Os itens no esto subdivididos em dimenses, pelo que todos pretendem convergir para conceitos como a confiana, valorizao, segurana e aceitao incondicional, constructos relacionados com a criao de uma base segura. Foram realizadas anlises s caractersticas psicomtricas do instrumento; a consistncia interna foi analisada mediante o coeficiente alfa de Cronbach, obtendo-se valores para cada um dos trs adultos escolhidos: 0. As autoras realizaram anlises fatoriais exploratrias com 2, 3 e 4 componentes no sentido de testar a organizao dos itens numa perspetiva semntica, tentando constituir os itens em dimenses no domnio da vinculao.

Os resultados evidenciaram que para as trs figuras significativas A, B e C , a organizao em quatro componentes principais torna-se de todo desadequada, fragmentando o valor semntico dos itens do instrumento, para alm de diminuir consideravelmente a consistncia interna. Este facto levanta algumas questes referentes organizao dos itens, j que quando analisados sob o ponto de vista semntico nos levam a considerar uma estrutura unidimensional, no fazendo sentido retirar os itens 12 e 16 segunda componente.

Neste sentido, os autores optam por considerar uma estrutura unidimensional, posteriormente apoiada pela Anlise Fatorial Confirmatria onde os principais ndices de ajustamento so satisfatrios para o que seria esperado, sendo que os ndices GFI, AGFI e CFI se encontram acima de 0.

Deve ser avaliada sob o ponto de vista tico, ainda mais se tem como objeto de estudo a aprendizagem e o comportamento dos mesmos, que muitas vezes so ainda crianas, visto poder dificultar, prejudicar, perturbar, tornar-se enganoso ou afetar negativamente a vidados que nela participam Tuckman, Cabe o investigador assegurar que a sua pesquisa no seja mais intrusiva do que o necessrio e que a privacidade dos participantes seja preservada ao longo do estudo.

Para alm do direito ao anonimato, prezou-se, durante a investigao, respeitar tambm o direito autodeterminao e revelao total. A confidencialidade dos dados e da identidade dos participantes estar sempre presente ao longo da investigao e na apresentao dos resultados obtidos. Os participantes apenas cooperaro no estudo se assim o entenderem e podero abandon-lo a qualquer momento, sem quaisquer prejuzos em relao ao seu correto tratamento. Para a utilizao dos instrumentos, nomeadamente Inventrio de Auto-Estima Coopersmith e QLFS, foi solicitado atravs de correio eletrnico s respetivas autoras, autorizao para a utilizao das mesmas Anexo II.

No que concerne aos instrumentos foi colocado um cdigo, que permite investigadora a correspondncia entre alguns dados sociodemogrficos fornecidos pelos.

A colheita de dados foi realizada entre os meses de Abril e Maio de Para analisar os resultados das hipteses em anlise recorreu-se ao teste da normalidade da varivel dependente, a autoestima, e das variveis independentes, idade e tempo de institucionalizao.

Inventrio de Auto-Estima de Coopersmith 0. Neste captulo sero apresentados os resultados obtidos atravs da anlise estatstica dos dados recolhidos, bem como uma anlise dos mesmos.

Pela anlise da tabela 8, verifica-se que as problemticas junto das famlias dos jovens institucionalizados so Toxicodependncia; Alcoolismo; Deteno dos progenitores; Deficincias Mentais; Morte dos progenitores; Violncia Familiar; Perturbao da personalidade; Dfice econmico e Prostituio.

Atravs da anlise da tabela 9, constatamos que os projectos de vida existentes passam por, Formao escolar; Formao Superior; Formao Profissional; Insero no mercado de trabalho e reintegrao familiar. Analisando a tabela 10, verificamos que os motivos que levam os jovens a manter contacto com a instituio so: Irmos na Instituio.

Amigos Instituio. Relao prxima com tcnicos e funcionrios; Relao prxima com o Diretor da Instituio. Tabela 10 - Distribuio da amostra face a manuteno do contacto com a Instituio Manuteno contacto com a instituio Instituio Relao proximidade com os tcnicos e funcionrios Casa da Criana de Sto.

Amigos Inst. Irmos Xmx. Respondeu Xmx. Outras profisses tambm referidas, cabeleireiro, diplomata, auxiliar de educador de infncia e bombeiro, como se poder observar na tabela As tabelas 21, 22 e 23, registam as distribuies da amostra face a pessoas adultas importantes na vida dos jovens Pessoa A, B e C.

Na tabela 24, observamos a opinio em relao Pessoa A. Sinto que ela no me critica. Normalmente ela no me desilude. Posso confiar nela. Colabora comigo sempre que preciso. Est disponvel para partilhar ideias. Posso falar-lhe de tudo o que eu quiser. Com ela sinto-me seguro a. Sinto que ela me valoriza. Tenho oportunidade de me divertir quando estou com ela. Fico aborrecido a quando se zanga comigo. Sinto que ela se preocupa comigo. Sinto-me compreendido a por ela. Coopersmith Adultos - Manual February 0.

Escala De Autoestima Rosenberg. Escala De Autoestima April November Snip-peru November Astm A Alambre Recocido December Rogers, entre otros, han abordado el tema de la autoestima y sus orgenes. Sin embargo, el trmino a menudo se da por entendido, aun cuando los autores puedan no estar refirindose a lo mismo. As, W. James indica que la autoestima est determinada por la relacin entre las aspracones y los logros de una persona; M. Mead menciona que sta deriva de la evaluacin de los otros, y A.

Maslow la categoriza Como una necesidad. Coopersmith define la autoestima como "el juicio personal de vala, que es expresado en las actitudes que el individuo toma hacia s mismo. Es una experiencia subjetiva que se transmite a los dems por reportes verbales o conducta manifiesta" pg. La baja autoestima puede llevar a sentimientos de apata, aislamiento, poca capacidad de amar y pasividad, mientras que la alta autoestima se relaciona con personas que se encuentran involucradas en vidas ms activas, con sentimientos de control sobre las circunstancias, menos ansiosas y con mejores capacidades para tolerar el estrs interno o externo, son menos sensibles a las crticas, suelen tener mejor salud fsica, disfrutan de sus relaciones interpersonales y valoran su independencia Rosenberg, ; Lundgren, El hablar de alta o baja autoestima se ha convertido en parte cotidiana del vocabulario de los legos as corno de los trabajadores de la salud mental.

Debido a la gran influencia que la autoestima puede tener en la vida de las personas, se han desarrollado diferentes instrumentos con el fin de evaluarla. Coopersmith comienza en un estudio sobre la autoestima, yen publica una escala de medicin de autoestima para nios de 52 y 62 grados, que es ampliamente utilizada. Coopersmith utiliz esta prueba de 58 reactivos items corno base para el desarrollo de la versin para adultos Coopersmith, Al analizar su confiabilidad, Ryden encontr una confiabilidad test-retest de.

Con respecto a la validez del constructo, se refieren diferencias significativas entre los grupos de alta y baja autoestima Perlow, Debido a que en lengua hispana existen pocos datos estadsticos sobre instrumentos de medicin de la autoestima, los objetivos de este estudio fueron determinar la validez de constructo y concurrente, as como la confiabilidad del Inventario de Autoestima de Coopersmith CoO" persmith, y estudiar las diferencias en autoestima por sexo, edad, estado civil, escolaridad y ocupacin.

Se escogi el Cuestionario de Personalidad de Eysenck Eysencky Eysenck, para evaluar la validez concurrente, dado que estudios anteriores han reportado correlaciones negativas entre la escala de Neuroticismo y la autoestima, y positivas entre la Extraversin y laautoestima Bagley y Evan-Wong, Sujetos Participaron en este estudio sujetos, mujeres y hombres de la ciudad de Mxico; fueron seleccionados de una amplia gama de ambientes laborales, escolares y en hogares y, pese a que no fue un muestreo por cuotas, se tuvo cuidado de incluir en ella sujetos de diversas ocupaciones, escolaridad, estado civil y edad.

Las caractersticas sociodemogrficas de la muestra se pueden apreciar en la Tabla 1. TABLA 1. Secundaria Primaria Sin Informacin. Procedimiento Los cuestionarios fueron auto-aplicados de manera tanto individual como colectiva. La participacin de los sujetos fue voluntaria, explicndoseles que se trataba de un estudio de personalidad. Instrumentos Se us la versin para adultos del Inventario de Autoestima de Coopersmith 1AC que consta de 25 afirmaciones con respuestas dicotmicas Apndice A , fue traducido al espaol con base en la traduccin del mismo inventario en su versin para nios, en el cual se us el procedimiento de traduccin doble back translation.

Tambin se aplic el Cuestionario de Personalidad de Eysenck CPE , cuyos datos sobre validez y confiabilidad para poblacin mexicana han sido previamente reportados Eysenck y Lara-Cant, ; el cuestionario consta de cuatro escalas: Neuroticismo, Psicoticismo, Extraversin y Deseabilidad Social, y consiste en preguntas con respuestas dicotmicas.

La validez de constructo del instrumento se evalu estimando el poder de discriminacin de los reactivos de las calificaciones altas y bajas por medio de pruebas T. La validez concurrente, evaluada a travs de correlaciones de Pearson entre el IAC y el CPE Tabla 2 muestra, segn lo esperado, una correlacin muy alta y negativa entre la autoestima y Neuroticismo, y positiva entre autoestima y Extraversin; las correlaciones positiva con Deseabilidad Social y negativa con Psicoticismo tambin caen dentro de lo esperado.

La confiabilidad, evaluada con el coeficiente de Alfa de Cronbach mostr un valor de 0. Las diferencias entre gmpos de edad, estado civil, escolaridad y ocupacin se estudiaron por medio de anlisis de varianza de una va y en aquellos en que se encontraron diferencias significativas se llevaron a cabo comparaciones de medias con el mtodo de Duncan Tabla 3.

Con respecto alos hombres se encontraron diferencias del grupo de primaria con todos los otros grupos. En el caso de las mujeres, se encontraron diferencias entre el grupo de carrera incompleta, preparatoria y primaria, as como entre el grupo de posgrado y carrera completa con los grupos de primaria y secundaria.

En relacin con el grupo total, se encontraron diferencias de todos los grupos con respecto al grupo de primaria, y entre el grupo de carrera completa y secundaria. En todos los casos, se observ una relacin directamente proporcional entre la escolaridad y los puntajes en autoestima. Las puntuaciones mayores correspondieron al grupo de profesionales en contraste con las puntuaciones mas bajas asociadas con los obreros y campesinos.

Al tomar en cuenta la correlacin positiva que existe entre la autoestimz y la deseabilidad social Robson, este sesgo es explicable. Los resultados sobre la validez de constructo y concurrente as como sobre la confiabilidad, mostraron una adecuada validez y confa-. Dichos hallazgos son muy alentadores en cuanto a la versin traducida del Inventario de Autoestima de Coopersmith. Finalmente, las caractersticas de autoestima reportadas por los diversos subgrupos son consistentes con lo esperado, en tanto que muestran una correlacin positiva y directa entre la escolaridad y la autoestima, as como entre sta y el ejercer una profesin.

Por otra parte, la menor autoestima reportada en las personas mayores concuerda con los datos de Butler y Lewis En conjunto no se encontraron diferencias de autoestima entre los sexos, ]0 cual se mantiene al hacer comparaciones para cada grupo de edad a excepcin del grupo de 17 a 25 aos.

Este dato es interesante, dado que con anterioridad habamos reportado diferencias significativas entre los sexos a los 12 aos de edad, en favor de los varones Verduzco, Lara-Cant, Lancelotta y Rubio, , lo que indica que diferencias ms marcadas en autoestima entre los sexos se presentan entre los 12 y los 25 aos.

La menor autoestima reportada por los hombres divorciados y viudos es un dato ms difcil de explicar por la ausencia de investigacin en el rea.

RESUMEN Los objetivos de este trabajo fueron estudiar la confiabilidad y la validez de constructo y concurrente de la versin para adultos del Inventario de Autoestima de Coopersmith en poblacin mexicana, as como las diferencias en autoestima por edad, sexo, estado civil, escolaridad y ocupacin.

La muestra estuvo constituida por sujetos, hombres y mujeres, de la ciudad de Mxico. La validez de constructo se estudi evaluando el poder de discriminacin de los reactivos entre sujetos con puntuaciones altas y aquellos con puntuaciones bajas, usando pruebas T. La validez concurremte, evaluada por medio del coeficiente de correlacin de Pearson con respecto al Inventario de Personalidad de Eysenck mostr, segn lo esperado, correlaciones negativas entre la autoestima y las escalas de Neuroticismo y Psicoticismo y correlaciones positivas con las escalas de Extraversin y Deseabilidad Social.

El coeficiente de confiabilidad encontrado al usar el Alfa de Cronbach fue de 0. Con respecto a las diferencias en autoestima de los diferentes grupos, no se encontraron diferencias significativas respecto al sexo; en relacin con la edad, se encontraron diferencias significativas para la poblacin total, siendo el grupo de 51 o ms aos quien obtuvo la media mas baja.

En relacin con el Estado Civil, slo se encontraron diferencias significativas entre los hombres, en los que el menor puntaje.

En cuanto a la escolaridad, se encontraron diferencias significativas tanto en el grupo total, as como entre hombres y mujeres; en todos los casos se observ una relacin directamente proporcional entre la escolaridad y los puntajes en autoestima.

Finalmente, se observaron diferencias significativas en relacin con la variable ocupacin, tanto en el grupo total como entre los hombres. Las puntuaciones mayores correspondieron al grupo de profesionales, en contraste con las puntuaciones ms bajas asociadas con los obreros y campesinos. Neuroticism and extraversin in responses Coopersmith's Self-esteem Inventory. Psychological Reports, 36, Butler, R. Y Lewis, M. Robson , Se1f-esteem: A psychiatric view. Coopersmith, S. Consulting Psychologists Press.

Eysenck, H. Londres: Hooder y Stoughton Educationa1. Eysenck, S.



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